Métodos de identificação biométrica como impressão de digitais estão no nosso dia a dia há tanto tempo que achamos tudo muito comum. Quando apareceu, porém, a tecnologia causou bastante estranhamento, tal como o que sentimos a nos deparar com novas técnicas de biometria, como reconhecimento facial. Conheça formas inusitadas de verificar a identidade de alguém de forma única. Curiosa identificação biométrica troca chave de carro por ‘assento smart’ Impressão digital e Touch ID do iOS reconhecem quem é você no seu iPhone (Foto: Reprodução/Marvin Costa) Bumbum Digital Um sistema curioso que já está em fase de testes é a “ impressão traseira ”.
O método realiza a identificação a partir da forma do corpo da uma pessoa, por
meio de uma folha com 360 sensores que captam pontos de tensão, área de
contato e distribuição da pressão no assento do carro, por exemplo. Folha com 360 sensores é instalada no banco do carro (Foto: Divulgação/Advanced Institute of Industrial Technology in Tokyo) Desenvolvido pelo
professor de engenharia Shigeomi Koshimizu, o dispositivo foi criado para ser
usado em bancos de carro. O sistema melhoraria a segurança de IDs ao
verificar a identidade do motorista que está sentado ao volante ou outra pessoa não autorizada.
A folha de sensores acertou a identidade 98% das vezes e já há montadoras
interessadas na tecnologia, segundo o criador da engenhoca. Cheiro individual Todas as pessoas têm um cheiro característico. O odor é em parte produto de um grupo de genes relacionados ao sistema imunológico, denominado complexo principal de histocompatibilidade, ou MHC (do inglês major histocompatibility complex). O MHC ajuda a determinar a combinação de elementos químicos que o corpo esconde no suor e urina, sendo eles um dos responsáveis pelo “perfume” individual. Hábitos de higiene, ambiente e alimentação influenciam em nosso “cheiro final”. Entretanto, há uma parcela disso que é imutável. Não existe nenhuma máquina para digitalizar o odor corporal de um ser humano, pelo menos até agora. Esse trabalho é atualmente desempenhado por cães farejadores. O olfato dos cachorros é tão poderoso que consegue discernir o cheiro de gêmeos idênticos. É por isso que a polícia usa esses animais para achar pessoas desaparecidas e criminosos. Micróbios nas fezes Cerca de 2% de massa corporal humana é composta de bactérias, fungos e outros micróbios. A maior parte é inofensiva e vários contribuem para o bom funcionamento do organismo, expulsando invasores potencialmente maléficos. O ecossistema de micróbios que vive no corpo é chamado microbioma. O que torna isso aplicável à biometria é o fato de que cada pessoa possui um grupo único. No início do ano, cientistas descobriram que as bactérias presentes no sistema digestivo deixam uma assinatura genética nas fezes. Essa marca não muda muito com o passar do tempo, permitindo apontar a identidade de alguém a partir de uma amostra fecal. Nos testes, o método funcionou 86% das vezes. O percentual é insuficiente para que a tecnologia seja usada como provas de crime, mas é o bastante para causar problemas de privacidade em relação a exames médicos, por exemplo. Tag, sem rostos Enquanto isso, o Facebook segue trabalhando em biometria . A rede social afirmou que será capas de reconhecer pessoas até em fotos que não mostram seu rosto. O sistema vasculha a imagem e consegue fazer o reconhecimento através do corte de
cabelo, silhueta do corpo e até pela roupa. Qual é o melhor antivírus grátis? Comente no Fórum do TechTudo. saiba mais Google desenvolve projetos que parecem ficção científica; conheça alguns Pergunta de segurança para recuperar senha não protege conta, diz Google Google lança central de segurança e privacidade de contas