Jogos de porradaria franca existem aos montes. Mesmo que tenham um poder aqui ou ali, eles acabam se resumindo a soco na boca e chute na barriga. Agora, a franquia que nós falamos falar sobre hoje é diferente: ela é sobre a arma mais afiada.
Espada, adaga, nunchaku… tá tudo liberado, até mesmo sabre de luz. Vocês pediram, votaram e aqui está o do Pior ao Melhor da franquia Soulcalibur. Aqui estão nossos critérios, prestem bastante atenção:
- As notas apresentadas são baseadas no agregador de notas Metacritic. Se o título foi lançado para mais de uma plataforma inicialmente, pegaremos as notas de cada uma das versões e faremos uma média aritmética.
- Nós estamos considerando as notas das versões de consoles, não as de arcade.
- Nós só consideramos os títulos principais da franquia, então os spin-offs não entraram na lista.
7) Soulcalibur V (2012) – 79 (PlayStation 3, Xbox 360)

Em último lugar, temos Soulcalibur V, lançado em 2012. Sua história se passa 17 anos após os eventos de seu antecessor e tem como protagonista o filho de Sophitia, Patroklos e sua irmã Pyrrha que partem em uma aventura pela Europa para tirar uma maldição que atingiu Pyrrha por conta do contato com a maligna arma Soul Edge.
O jogo contém um modo história que acompanha Patroklos e diversos personagens de suporte que é dividido em 20 episódios, mas não são todos os lutadores que podem ser usados, diferente dos games anteriores da franquia. Além dele, há o Arcade, o Quick Battle, diversos modos multiplayer e um criador de personagem.
O jogo conta com um total de 28 personagens, sendo 10 deles novos para a série, como Viola, Xiba e Natsu. Como de costume, ele contém um personagem convidado de outra franquia, que é Ezio Auditore da Firenze, da franquia Assassin’s Creed. Um sistema de gameplay que retornou depois de 17 anos foi o Critical Edge, mas de forma modificada, com os super attacks drenando 100% da barra de Soul Gauge e dando diferentes quantidades de dano de acordo com o personagem escolhido.
Os analistas o elogiaram por seus visuais detalhados, pelas novas mecânicas de combate, pelo multiplayer online estável com suporte a replay e os estilos de luta de alguns novos personagens, mas foi criticado pela falta de variedade nos modos singleplayer, a falta de alguns estilos clássicos de personagens e a falta de instrução para novos jogadores. Sua nota é 79.
6) Soulcalibur VI (2018) – 82,6 (PlayStation 3, Xbox 360, PC)

E em sexto lugar, o título mais recente da franquia. Soulcalibur VI, lançado em 2018, se passa após os eventos de seu antecessor e serve como um reboot da franquia, revisitando os eventos do primeiro Soulcalibur. A história é dividida em dois modos: O Soul Chronicle, que tem o plot principal com os protagonistas tendo que lidar com a ameaça Nightmare, e o Libra of Soul, que se passa pouco depois do evento conhecido como Evil Seed, no qual Siegfried consegue a Soul Edge e se torna o Nightmare.
O plantel base conta com 21 personagens, sendo alguns novatos e outros de DLCs de temporada. Os personagens convidados dessa vez são a 2B, de NieR: Automata, Haohmaru, de Samurai Shodown, e Geralt de Rivia, de The Witcher. Dos três, só o último não é adquirido por meio de DLCs.
A gameplay mantém as mecânicas estabelecidas anteriormente na franquia, mas traz novidades como Reversal Edge, que permite o jogador se defender de um ataque iminente e atacar de volta, e um Soul Charge repaginado.
Os analistas da época elogiaram seu sistema de batalha que é tão profundo quanto intuitivo, sua abertura para novos jogadores pegarem as mecânicas com facilidade e um modo single player robusto, mas o modo história tem muito texto e lutas rápidas, o Libra of Souls tem pouca variedade e algumas mecânicas não se encaixam bem com o resto da gameplay. Sua nota é 82,6.
5) Soulcalibur IV (2008) – 85 (PlayStation 3, Xbox 360)

Soulcalibur IV, lançado em 2008, tem como foco narrativo a aparição do antigo rei Algol, sua torre e sua conexão com a origem da mágica espada Soulcalibur. No modo Chain of Souls, é possível descobrir as motivações e ligações entre os personagens. Mesmo que nenhum dos finais de Soulcalibur III seja considerado canônico, alguns eventos do game anterior são levados em consideração, como a morte e ressurreição de Siegfried e o rapto da filha de Sophitia, Pyrrha.
Além do modo história, arcade, treino, museu e criação de personagem, há também o Tower of Lost Souls, que exige que os jogadores vençam batalhas em ordem para ganharem recompensas. Agora, os itens equipados pelo personagem, como armadura, arma e acessórios, afetam estatísticas como vida, ataque e defesa, as batalhas com múltiplos lutadores foram modificadas e se assemelham ao sistema de tag de The King of Fighters 2003 mas que só está presente no modo história e Tower of Lost Souls, foi introduzido um novo sistema de Critical Finish e ele recebeu suporte à multiplayer online.
O game contém 34 personagens no total, sendo 5 deles novatos. Desses, 3 são convidados vindos da franquia Star Wars: Darth Vader, Yoda e The Apprentice, o protagonista de The Force Unleashed. Esses três podem usar ataques com a Força que drenam a barra dessa habilidade. Alguns personagens de menor destaque na série fazem pequenas aparições em batalhas e, se for de interesse do jogador, podem ser inteiramente feitos no modo de criação de personagens.
Entre os elogios feitos pelos analistas, temos o modo online suave, a quantidade e variedade de personagens, a gameplay acessível para novos jogadores, o desafiante modo Tower of Lost Souls, o profundo modo de criação de personagem e os lindos visuais, mas a falta de um modo de batalha em time, a curta e decepcionante história e o fato do Yoda ser extremamente quebrado desagradou muito. Sua nota é 85.
4) Soulcalibur III (2005) – 86 (Arcade, PlayStation 2)

Em quarto lugar, temos Soulcalibur III, lançado em 2005. Sua história se passa pouco tempo após a de seu antecessor. Siegfried conseguiu sair do controle da Soul Edge, que tinha o transformado no maligno cavaleiro Nightmare, e agora tem como objetivo destruir a espada de uma vez por todas.
Ele conta com 24 personagens jogáveis, sendo 5 estreantes na franquia. A personagem convidada da vez é a android KOS-MOS, conhecida pelos fãs da Xenosaga. O game trouxe diversos modos como Tales of Souls, que é um modo de história parecida com o Edge Master Mode de Soul Edge, o Criador de Personagens e o Chronicles of the Sword. Esse último é bem peculiar, já que ele é um modo história num esquema de RPG de turno no qual o jogador usa seus personagens criados para interferir na guerra entre o Império Grandall e os países vizinhos Halteese e Dalkia.
Os analistas da época elogiaram o combate rápido, técnico e profundo, os visuais lindos e suaves durante os confrontos e a boa quantidade de personagens, mas criticaram alguns modos novos estranhos, a falta de um modo online e as batalhas muito parecidas umas com as outras. Sua nota é 86.
3) Soul Edge (1995) – 89 (Arcade, PlayStation)

E chegamos no primeiro jogo da franquia, Soul Edge, lançado em 1995. A história gira em torno de uma misteriosa espada que, segundo lendas, daria poder ilimitado a qualquer um que a usasse. Com isso, guerreiros de todo o mundo partem em busca da arma, alguns para usá-la e outros para destruí-la.
O jogo conta com 9 guerreiros que usam diferentes armas para duelarem. Ele traz como grande novidade a 8-Way Run, em que o player pode se aproximar ou se afastar do background, parecido com a movimentação do primeiro Tekken, que tinha chegado ao mercado no ano anterior. Entre as suas features de gameplay, temos o Guard Impact, que bloqueia um ataque do inimigo e abre uma brecha para um ataque, a possibilidade de jogar o adversário para fora da arena, o que rende uma vitória automática naquele round, e uma barra para a arma utilizada, chamada de Weapon Gauge, que funciona como a vida útil do equipamento.
Os analistas elogiaram os movimentos fluidos dos personagens e das armas, a ótima gameplay, os personagens incríveis e os gráficos únicos. Ele foi criticado por alguns delays nos controles, mas isso pouco afetou sua nota, que ficou em 89.
2) Soulcalibur II (2002) – 92 (Arcade, GameCube, PlayStation 2, Xbox)

Em segundo lugar, temos Soulcalibur II, lançado em 2002. Na história, a lendária e maligna espada Soul Edge foi dividida em pedaços e alguns personagens estão buscando cada caco da arma para juntar tudo e poder usufruir do grande poder dela.
Além dos 13 personagens que retornam do game anterior, ele conta com 6 personagens novos e 3 convidados que são exclusivos de cada um dos consoles: Heihachi Mishima no PS2, Spawn no Xbox e Link no GameCube. O jogo introduziu e melhorou diversas coisas, como os sistemas de step e avoid, algumas paredes na arena, golpes específicos na parede, um Soul Charge de três etapas, um sistema de clash, ataques de Guard Break e uma revisão no Guard Impact.
Em 2013, foi lançado o Soulcalibur II HD Online, que inclui todo o conteúdo original mas com gráficos repaginados e um modo online. Os personagens Heihachi Mishima e Spawn estão presentes em todas as versões, não sendo mais exclusivos de plataformas.
Voltando ao game original, ele foi extremamente elogiado por seus visuais, acessibilidade e controles refinados, mas levemente criticado por se parecer muito com seu antecessor. O título foi um sucesso e ficou com 92 de nota.
1) Soulcalibur (1998) – 98 (Arcade, Dreamcast)

E chegamos ao primeiríssimo lugar com ele, um dos jogos mais bem avaliados de todo o Metacritic: Soulcalibur, lançado em 1998. Sua história gira em torno do cavaleiro Nightmare, que está em posse da maligna Souls Edge, e que mata quem estiver no caminho para saciar a sede de sangue do equipamento. Com isso, diversos guerreiros vão até ele para tomar posse da arma ou destruí-la.
Ele conta com um total de 20 personagens, sendo 10 novatos e 9 desbloqueáveis. O game tem como principal inovação a simplificação do 8-Way Run, o que não só aumentou a sensação de liberdade como aprofundou ainda mais a gameplay. O jogo também trouxe o forgiving buffering e o Guard Impact foi aprofundado.
Ele foi descrito como lindo, profundo e um dos melhores de seu gênero para aquela época. O game é recorrentemente considerado um dos melhores já lançados para o Dreamcast, é o segundo da história a receber 40 de 40 da revista japonesa Famitsu e ficou com 98 de nota, levando a medalha de ouro para casa.
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