Supercapacitor pode revolucionar bateria de relógios inteligentes

Pesquisadores do MIT descobriram uma forma de solucionar um grande problema dos dispositivos inteligentes: a bateria. Os cientistas desenvolveram um supercapacitor feito com fibras à base de nióbio que pode ser a solução para transmitir dados e, mesmo assim, economizar energia. Essa nanotecnologia é flexível e tem baixo custo de produção. Nova tecnologia promete aumentar a vida útil dos smartphones Aprenda a instalar o Android Wear no Smartwatch 3, relógio inteligente da Sony (Foto: Carol Danelli/TechTudo) saiba mais Dez mentiras contadas sobre a bateria dos smartphones Protótipo mostra bateria que recarrega com luz ‘de lâmpada’ em segundos Acessório promete 30 horas de bateria extra para o Apple Watch A transmissão de dados em smartphones, relógios inteligentes e pulseiras de monitoramento de saúde gasta muita energia, por isso, a pequena bateria desses gadgets acaba muito rápido. Uma solução para manter o gadget com a bateria carregada por mais tempo pode ser incluir supercapacitores, com seus pulsos de alta quantidade de energia, para alimentar os chips quando eles realizam a emissão de dados e, assim, complementar o consumo de energia. Você acha que a moda dos smartwatches vai pegar?  Deixe a sua opinião no Fórum do TechTudo! Usando nióbio, pesquisadores criaram um tipo de supercapacitor que pode ser muito útil nos dispositivos vestíveis (Foto: Divulgação/MIT) Diferente da bateria, a energia que o capacitor libera é disponibilizada em grandes quantidades, mas em espaços de tempo muito curtos, por isso, eles podem descarregar e carregar com mais rapidez. Outra vantagem é que por não dependerem de reações químicas, os capacitores não se tornam inutilizáveis após um tempo, como as baterias do seu celular. Os cientistas trabalham com o nióbio, elemento químico que, além de possibilitar que os capacitores sejam menores, também resiste a temperaturas de até 2.500ºC. Os nanotubos, que compõem o supercapacitor, são mais fortes e 100 vezes melhores para conduzir energia que os de carbono, usado em capacitores atuais. Esses nanotubos têm fios que medem 140 nanômetros de diâmetros cada um – o que equivale a um milésimo de largura de um fio cabelo. Por isso, eles são muito flexíveis e podem ser até mesmo “costurados” em tecido. Supercapacitor feito de nióbio tem alta eficiência, se comparado com versões feitas de carbono (Foto: Divulgação/MIT) Segundo os pesquisadores, até o momento, o capacitor de nióbio foi produzido apenas em pequenas quantidades e em laboratório. O próximo passo da pesquisa é refinar o design do capacitor para que ele seja facilmente colocado em produção em escalas maiores e para ser usado em dispositivos vestíveis. Via Gizmag e MIT *Colaborou Carol Danelli

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