A Tesla atingiu nesta segunda-feira (25) uma marca histórica: US$ 1 trilhão em capitalização de mercado. O marcador, que representa o valor total das ações da companhia que estejam em circulação, foi atingido na tarde de hoje, após o preço individual da ação chegar a US$ 998,74 (R$ 5,5 mil). Com a valorização (9,8%), o avanço acumulado no ano pela fabricante de carros elétricos chegou a quase 41%.
O índice impressiona por ser quase o dobro do verificado no resultado do S&P 500, que representa os quinhentos ativos mais cotados nas bolsas de Nova York e NASDAQ, e se encontra em 21,6%. Ao atingir a marca de treze dígitos, a empresa de Elon Musk passa a fazer parte de um seleto grupo de gigantes da tecnologia, incluindo Amazon, Apple, Microsoft, Alphabet (a dona do Google) e, mais recentemente, o Facebook.
Embora diversos fatores tenham ajudado a impulsionar as ações da Tesla ao recorde histórico, um fator determinante foi o anúncio de uma encomenda de 100 mil carros, feita pela locadora de veículos Hertz, para entrega no final de 2022. Embora muitas montadoras não se orgulhem de vendas para locadoras, feitas historicamente com descontos para “desova” de estoques, o número revela uma tendência de liderança definitiva para os veículos elétricos.
Só notícias positivas da Tesla
Fonte: Tesla/DivulgaçãoFonte: Tesla
Entre o pacote de boas notícias recebidas pela Tesla, uma chegou da Europa no mês passado: o Model 3 ganhou o título de carro europeu mais vendido. É a primeira vez que um veículo elétrico consegue a proeza de atingir essa marca mensal, de acordo com um relatório divulgado pela organização de pesquisa JATO Dynamics. As vendas do Model 3 chegaram a quase 25 mil unidades, o que representa um crescimento de 58% em relação ao ano passado.
Além disso, ao contornar a escassez geral de chips, a Tesla registrou novo recorde de entregas, que se materializou no terceiro lucro recorde trimestral da empresa, anunciado na semana passada.
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