Testamos o Gear VR Innovator Edition: ‘Oculus’ Samsung fica ainda melhor

A Samsung apresentou o Gear VR Innovator Edition durante o MWC 2015 – e a chegada do dispositivo de realidade virtual já virou “tradição” nos lançamentos de tops de linha da empresa. Fabricado em parceria com a Oculus, a nova geração do VR funciona apenas com os novos Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge . Qualcomm anuncia Snapdragon 820 ‘Kryo’ e parceria com Cyanogen no MWC   Assim como a primeira geração, lançada na última IFA, o gadget utiliza CPU e GPU do smartphone (o anterior era baseado no Note 4). Basicamente, o dispositivo é 15% mais leve e tende a apresentar uma imersão mais profunda. Afinal, os três dispositivos – Galaxy Note 4 , S6 e S6 Edge – têm a mesma resolução de tela (2556 x 1440, ou simplesmente 2K), mas os aparelhos lançados em Barcelona têm uma tela menor (5,1 polegadas, contra 5,7 do Note 4). O Innovator Edition da linha S6 pode ser alimentado também via uma conexão USB, para mais tempo de uso sem interrupções. Tivemos a oportunidade de conferir o VR Innovator Edition, e o resultado, como sempre, é impressionante. De fato, não é possível sentir qualquer diferença entre a versão do Note 4 e a da família S6. Na IFA, porém, o sucesso parece ter sido muito maior – provavelmente em função da novidade. VR Innovator Edition, lançado durante o MWC 2015, tem resultado impressionante (Foto: Isadora Díaz/TechTudo) Em termos de gráficos, a experiência é interessante. Porém, a falta de isolamento acústico prejudica um pouco a experiência e confunde o cérebro – em dado momento você não sabe mais quais sons são reais ou criados no gadget. A interação, embora limitada ao papel de “espectador”, é completa: os mínimos detalhes estão presentes. saiba mais Testamos o 94 Magnus, tablet que ‘ostenta’ 256 GB de armazenamento  Galaxy S6 e S6 Edge: testamos os smarts super caprichados da Samsung Testamos o HTC One M9: design ainda impressiona, mas câmera é decepção Na primeira demo, um pequeno teaser da sequência de “Pacific Rim” (Círculo de Fogo). Você é um dos pilotos dos “Jaegers” (robôs que se ligam mentalmente aos operadores). Seu parceiro dá comandos, e a movimentação começa. Conferir toda a plataforma de lançamento, os barulhos e, eventualmente, replicar movimentos, se torna inevitável em algum momento. O cérebro, coitado, perde a noção do real, em alguns momentos. Qual o produto mais esperado do MWC 2015? Opine no Fórum do TechTudo Porém, na hora em que os Kaijus (monstros gigantes do filme), invadem a estação, o resultado é claro: um susto. Nem alguns engasgos nos momentos de tela carregada com múltiplos elementos, nem os pixels que insistem em pipocar por vezes, são capazes de abalar a experiência. Provavelmente, quem assiste ao usuário do Gear VR se diverte com as reações fora de hora. E é justo que isso aconteça. Gear VR utiliza CPU e GPU do smartphone para funcionar  (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo) O segundo vídeo, porém, é mais calmo. Um tour de helicóptero pelas calmas paisagens da Islândia. Aqui há menos “defeitos”: o céu é perfeito, o helicóptero que acompanha é simples, as montanhas e campos promovem uma imersão simples e os sons, mais naturais, deixam menos margens a questionamentos. É curioso acompanhar o voo dos pássaros que cruzam o caminho. E isso também deve ser divertido de assistir “de fora”. Samsung Gear VR põe o usuário em um ‘universo virtual’ (Foto: Fabrício Vitorino / TechTudo) Em suma, o Gear VR, em suas duas edições, é divertido. Seu propósito ainda é questionável – embora oficialmente já esteja à venda, ainda há pouco o que fazer com ele. Sua utilidade ainda deve ser restrita a fins educacionais (simuladores, por exemplo). Se pensarmos em jogos, sua utilidade também parece ser bastante promissora. O gadget é interessante, mas ainda depende essencialmente de (bom) conteúdo para “virar moda”. *Colaborou  Isadora Díaz , do MWC 2015, em Barcelona

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