The Order 1886 será invadido por Lancelot, Galahad e Percival, heróis que estrelam os velhos contos do Rei Arthur e da Távola Redonda. O jogo de ação, exclusivo para PS4, coloca o jogador em uma Londres vitoriana assombrada por seres sobrenaturais e protegida por uma versão da tradicional ordem de cavaleiros, que puxa mais para as aventuras do espião 007 do que para os velhos castelos e cavalaria. O TechTudo entrevistou Garret Foster, diretor de tecnologia da desenvolvedora californiana Ready at Dawn, que falou sobre o lançamento, o desafio e a história do título. Jogamos The Order 1886: um dos games mais esperados para PlayStation 4 The Order 1886 é um jogo de ação exclusivo para PS4 (Foto: Divulgação) No game, a cidade inglesa é protegida desde a Idade Média por agentes secretos que usam a Távola Redonda como um codinome, e que também não abrem mão de equipamentos e armas de alta tecnologia para suas missões. O caldeirão de fantasia e referências, claro, é apenas parte do apelo de The Order 1886. Anunciado em 2013, o exclusivo é o maior lançamento para o PlayStation 4 desde InFamous: Second Son , e está sendo encarado como o porta-bandeiras da real capacidade visual desta geração. É um desafio e tanto, ainda mais se você considerar que seu gráfico está sendo criado por uma equipe de 80 funcionários, cuja mais recente experiência foi desenvolver jogos para o modesto hardware do PSP. Cada bala conta “O último jogo em que trabalhamos foi um título para o PlayStation Portable e, em termos gerais, estávamos olhando para gráficos e coisas que você poderia replicar em um PlayStation 2”, diz Garret Foster, diretor de tecnologia da desenvolvedora californiana Ready at Dawn, em teleconferência realizada semana passada em São Paulo. “Então para o time, é um verdadeiro triunfo termos conseguido ir do portátil ao console, e realizar alguns dos saltos técnicos responsáveis pelos visuais que vocês verão em The Order”. A experiência, a equipe reduzida e o plano de desenvolver o jogo do zero – incluindo sua própria ferramenta de criação – exigiram jogo de cintura da softhouse, antes responsável pelas versões portáteis de God of War . “Nós não somos um time de centenas de profissionais, como é o caso de alguns jogos de grande escopo. Não contamos com mão de obra, então tínhamos que ser espertos com o que fazíamos”, diz Foster. O gráfico de The Order: 1886 está sendo criado por uma equipe de 80 funcionários (Foto: Divulgação) E o que eles precisaram fazer era grandioso: apenas os materiais que compõem o mundo – recriados através de escaneamento 3D – e a iluminação simulada em tempo real através de modelo físico, responsável por dar-lhes vida, tomou entre dois a três anos de pesquisa e trabalho da Ready at Dawn. The Order, vale lembrar, está em vias de fato desde 2010. saiba mais ‘The Order 1886 leva o jogador a uma atmosfera de cinema’, diz diretor do game The Order: 1886 entra em pré-venda no Brasil com bônus exclusivos Call of Duty e Battlefield: os melhores jogos de guerra para Xbox One e PS4 The Order 1886: vídeo mostra como serão os horripilantes lobisomens Quem tem os melhores exclusivos: PS4 ou Xbox One? Opine no Fórum do TechTudo. Mas a ideia, deixada clara em trailers e imagens, não é apenas criar um jogo fotorrealístico. “Imersão é a chave para este game”, comenta o diretor. “Estamos tentando vender uma história e, para isso, é preciso mergulhar o jogador. Parte disso, para nós, está em criar uma estética”. Tudo em The Order: 1886 foi montado para dar ao jogador a impressão de estar em uma sala de cinema: a taxa de quadros, por exemplo, foi travada em 30FPS, e a ação é capturada como se fosse em CinemaScope, com tarjas pretas acima e abaixo da tela. Estas medidas, porém, podem desencorajar jogadores do gênero, acostumados aos cristalinos 60 quadros por segundo de Call of Duty e que já manifestaram descontentamento com a técnica de “tela de cinema” também usada no game The Evil Within , no ano passado. Para o produtor Dana Jan, que também participou da coletiva, mais do que reforçar o estilo de The Order, essas ideias estão sendo aplicadas também em prol da jogabilidade: “o que de fato descobrimos é que, usando essa proporção de tela em um game com a câmera próxima do herói, você é capaz de dar mais espaço de visão para o jogador, tanto pela esquerda quanto pela direita do personagem, e gerar uma ideia mais clara da situação”. O jeitão menos hiperativo do jogo, quem sabe, também pode aliviar o efeito na queda na taxa de quadros. Tudo em The Order: 1886 foi montado para dar a impressão de estar em uma sala de cinema (Foto: Divulgação) Direto e reto Mas há outra questão a vista. Seja pela necessidade de manejar o tamanho do projeto, seja por decisão artística, The Order 1886 vai ser um jogo enxuto. Ele não terá um componente multiplayer em separado e, apesar de apresentar um grupo de coadjuvantes no decorrer de toda a aventura, não terá um modo cooperativo também. A pouco mais de uma semana do lançamento, a Ready at Dawn sequer comentou sobre expansões pós-lançamento (embora haja itens exclusivos para a pré-venda do título). Também como um filme, The Order tecnicamente começa quando o enredo se inicia e termina nos créditos finais. É uma decisão válida, mas que levanta um problema: como manter uma base de fãs ao redor de The Order por mais tempo que as estimadas 5 a 7 horas de campanha linear? “O game tem em seu núcleo um sistema de combate robusto e preciso”, explica Dana Jan. “As situações que criamos oferecem variedade de jogo. Temos um set interessante de armas e tomamos um grande cuidado em bolar usos e estratégias interessantes para elas.” The Order 1886 vai ser um jogo enxuto (Foto: Divulgação) A estrela de The Order: 1886, por exemplo, é um rifle capaz de disparar termita contra oponentes, material que entra em ignição assim que o jogador lança um tiro secundário, criando uma nuvem de fogo capaz de passar por barreiras e pegar inimigos desprevenidos. O amor do time pelo detalhe e estética, inclusive, também pode ser uma ferramenta a favor do jogo. “Há realmente muitos detalhes no mundo do game e, enquanto você o joga, talvez não seja possível explorar e ver todas as coisas”, revela o produtor. “Sabemos que há muitas camadas, até mesmo na história: nossa narrativa é complexa o bastante para exigir algumas idas e vindas para quem quiser entendê-la”. The Order 1886 chega ao Brasil no dia 20 de fevereiro, mas já é possível reservar sua cópia em algumas das maiores varejistas do país.
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