The Witcher 3 levou 1 ano para ser portado ao Nintendo Switch

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Antecipando a Gamescom 2019, que terá início amanhã (20/08), algumas editoras de games já anunciaram várias novidades. A que mais chamou a atenção do tio Laguna foi a da CD Projekt RED: a desenvolvedora polonesa confirmou a data de lançamento oficial da versão Nintendo Switch do The Witcher 3: Wild Hunt Complete Edition.


The Witcher 3: Wild Hunt – Complete Edition | Nintendo Switch Release Date Trailer

Isso mesmo, Witcher 3 chega ao console da Nintendo dia 15 de outubro. Isso dá 4 anos e 5 meses após sua estreia nos principais consoles da oitava geração, Xbox One e PlayStation 4. Parece muito?

Depende. Como o Switch foi lançado em março de 2017 e não se sabia se o console faria sucesso ou viraria um Wii U, portar logo de cara um dos games de maior sucesso da 8ª geração ainda não parecia uma opção comercialmente viável. Quando a CD Projekt sentiu firmeza no sucesso do Nintendo Switch, contratou o estúdio Saber Interactive (responsável por NBA Playgrounds) para encarar o desafio.

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Em entrevista ao Digital Foundry, o produtor sênior Piotr Chrzanowski conta que entre dar o sinal verde para o início do desenvolvimento e obter o ouro, ou seja, a primeira cópia completa do “Switcher”, foram necessários 12 meses de muito trabalho.

Segundo Chrzanowski, o pessoal da Saber Interactive trabalhou com o mesmo código fonte e outros assets usados no XBO e PS4, não precisando de retrabalho nesse quesito. E ele confirmou algo que surpreendeu o tio Laguna: não mexeram na geometria dos personagens, o que significa que Geralt de Rivia manteve os mais de 30 mil polígonos que o compõe.

Como o processador central ARM do nVidia Tegra X1 usado no Nintendo Switch possui apenas 40% da potência da CPU do PS4 e, na pior situação, o processador gráfico representa apenas 16% da GPU do PS4, quais foram os sacrifícios técnicos para manter o “Switcher” nos 30 frames por segundo?


Digital Foundry — The Witcher 3 on Switch Hands-on – The Most Ambitious Switch Port Ever?

Primeiro, a resolução: no modo portátil o game roda no mínimo a 540p, enquanto no dock mantém os 720p. Áudio de alta definição? Nem pensar.

Como o console híbrido possui apenas 3,5 GB de RAM disponíveis para o jogo, um dos maiores desafios foi diminuir a resolução das texturas ao máximo. Sombreamento e nível de detalhes no nível mínimo para não comprometer qualquer conteúdo visual em comparação com o XBO ou PS4.

O produtor disse que mesmo com todos os sacrifícios gráficos, The Witcher 3: Wild Hunt Complete Edition no Nintendo Switch ainda conta com a mesma bela oclusão de ambiente dos outros consoles. Bem mais trabalho teve o estúdio alemão Nixxes Software em portar Rise of the Tomb Raider para o Xbox 360.

Enfim, algumas cutscenes do Witcher 3 tiveram modificações em relação a ângulos de visão, mas nada comparável a substituir as mais exigentes graficamente por vídeos pré-renderizados como em Hellblade: Senua’s Sacrifice do Switch. Até porque vídeos pré-renderizados tomam espaço. E o “Switcher” conseguiu caber em um cartucho de apenas 32 GB, contra os mais de 40 GB no XBO e PS4.

O único problema que vejo é o preço de se jogar Witcher 3 no portátil: é assim tão vantajoso pagar o preço cheio por um jogo disponível a preços mais atraentes nos outros consoles?

O game é excelente e um dos maiores ícones da 8ª geração, e sim, jogar em qualquer lugar é ótimo. Infelizmente o dólar tem se mantido a R$ 4 e isso significa que a versão física chegaria ao Brasil por no mínimo 300 reais. Não é todo mundo que pode ou quer pagar isso tudo num game “velho”.

Fonte: EuroGamer.

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