TIM deve lançar suas primeiras redes 5G no Brasil ainda neste mês

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Sem entrar em detalhes sobre o que motivou a decisão, a TIM adiou o lançamento de sua rede 5G DDS, que chegaria a três cidades no mês de setembro, para este mês (outubro), não fornecendo, também, datas de ativação. Além disso, Pietro Labriola, presidente da empresa, declarou, na última terça-feira (29), durante o evento Painel Telebrasil 2020, que o Brasil pode tirar vantagens do atraso do leilão de licenças para a nova tecnologia, previsto para abril ou maio de 2021.

De acordo com o executivo, a percepção dos clientes quanto à qualidade dos serviços ofertados evoluiu durante a pandemia, e as empresas devem estar preparadas para as novas exigências, assim como dispostas a amadurecer seus modelos de competição e cooperação com diversos setores – algo que pode ser impulsionado pelo aproveitamento do padrão mais recente de implementação, cujo conceito, OpenRAN, utiliza redes abertas e permite a contratação de equipamentos de diferentes fabricantes.

Aproveitando espectro e núcleo de rede 4G (LTE-Advanced) para entregar sinal 5G e 4G simultaneamente, a proposta da TIM é levar serviços de banda larga fixa pela rede móvel (FWA, na sigla em inglês) às cidades de Bento Gonçalves (RS), Itajubá (MG) e Três Lagoas (MS) – contando com os fornecedores Ericsson, Huawei e Nokia, um para cada local.

Pietro Labriola, presidente da TIM.Pietro Labriola, presidente da TIM.Fonte:  Reprodução 

Período de testes

Está entre os planos da operadora vender aparelhos que o próprio consumidor é capaz de instalar em casa e ativar. Por meio dos dispositivos, uma conexão de alta velocidade à internet será estabelecida, criando um hotspot Wi-Fi doméstico. Sendo assim, configurações adicionais ou manutenções seriam realizadas remotamente pela companhia.

Um lançamento modesto, como o proposto pela TIM, tem o objetivo de testar o mercado e entender as aplicações o potencial do 5G, já que, segundo Labriola, uma preocupação que não existia nas gerações anteriores surgiu com a rede, até agora, inédita por aqui: o setor tem dificuldade de prever “como fazer dinheiro” com a nova tecnologia.

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