Olá pessoas, tudo bem? Aqui é Gilson Lorenti, fotógrafo, morando nas terras geladas de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, e esse é o último texto de análise da Workstation Precision 5000.
Como já explicado nesse post, a Dell mandou esse equipamento para testes dentro do dia a dia de um fotógrafo que precisa de agilidade e velocidade em seu fluxo de trabalho digital. No segundo texto da série, fiz um resumo de tudo o que eu preciso fazer dentro do meu fluxo de trabalho semanal e como o Precision 5000 ajudou muito no processo. Hoje, vou falar de atividades que estão fora das minhas obrigações profissionais, mas que também precisam de um equipamento confiável.
Existem dois tipos de fotografia que gosto de fazer muito e que consomem muito poder de processamento da máquina. A primeira é a fotografia panorâmica, e a segunda é o HDR. No começo da fotografia digital, existiam programas específicos para realizar esse tipo de montagem, mas hoje o Adobe Lightroom pode fazer isso de forma nativa, sem a necessidade de nenhum Plug-in. Só que, ambas as atividades são demoradas e judiam do poder de processamento da máquina. Vamos ver como o Precision 5000 se comporta?
E por falar em Adobe, somente as workstations Precision são máquinas homologadas pelos ISVs (Independent Software Vendors), como a Adobe, por exemplo. E isso me possibilita ter suporte para qualquer problema no programa, que às vezes acontece. Caso não esteja rodando numa máquina homologada, o fabricante de software raramente presta suporte ao erro do programa.
A fotografia panorâmica hoje em dia é até bem simples. A maior parte dos celulares consegue fazer isso de maneira bem fácil. Mas, montar um panorama com fotos em RAW, sendo que o resultado também vai ser um arquivo RAW gigantesco, não é para qualquer máquina. Para exemplificar de forma adequada essa experiência, me dirigi até um campo aberto aqui na cidade com o meu tripé e realizei uma série de imagens em forma panorâmica. Foram realizadas 30 fotos em sequência para a formação da panorâmica, o que confere a imagem final uma visão de quase 180º do ponto onde me encontro. Todas as fotos foram feitas com a Canon 7D Mark II, o que confere a cada foto a resolução máxima de 20,2 megapixels.
No Lightroom CC Classic acessamos o menu Mesclar Fotos e escolhemos a opção Panorama. Vamos utilizar a opção de panorama “Esférico” e deixar o corte no automático. Dependendo da distorção da lente e da quantidade de fotos no arquivo, algumas bordas brancas sobram na imagem. O Lightroom já faz o corte automaticamente dessa borda. O programa mostra uma pré-visualização (cuja montagem foi bem rápida) e agora é só apertar o botão “mesclar”. Todo o processo foi executado em 2 minutos e 32 segundos. Só para comparar, fiz o mesmo trabalho com o meu velhinho Dell Inspiron 5447 que executou a tarefa em 6 minutos e 20 segundos.
O resultado final da panorâmica pode ser visto acima. Lembrando que os dois computadores estão utilizando a mesma versão dos softwares da Adobe.
A segunda mesclagem a ser executada é um HDR (High Dynamic Range). O HDR surgiu com a fotografia digital e apareceu para resolver um problema. Cenas com grande amplitude tonal, como paisagens com zonas de sombra e outras zonas muito iluminadas. O que fazemos é uma série de pelo menos 3 fotos com diferenças de fotometria. Então fazemos uma foto com fotometria zerada, e uma foto com -1EV e uma foto com +1EV. Lembrando que a câmera deve estar no tripé para que todas as imagens tenham o mesmo ângulo de visão. Ao montar o HDR o programa pega informações de luminosidade das três imagens e monta uma única foto com uma grande amplitude tonal. É um processo complexo e utiliza muito poder de processamento da máquina. Porém, o Lightroom faz uma pequena trapaça. Programas mais tradicionais de construção de HDR trabalham só com a mesclagem das informações. O Lightroom aplica uma edição no final da mesclagem para evidenciar ainda mais o resultado final. Por mim tudo bem.
Para dificultar um pouco vamos fazer o HDR com 5 fotos. Temos uma imagem com fotometria zerada e quatro imagens com +1EV, +2EV, -1EV e -2EV.
O Precision 5000 conseguiu montar o HDR em 8 segundos.
Abaixo o resultado final.
Fiquei bem impressionado com o desempenho da máquina.
Para finalizar esse último texto, resolvi utilizar a workstation em uma atividade bem comum. Gravei um vídeo, que foi pedido de alguns dos meus alunos, mostrando o módulo de prova virtual do Lightroom. A prova virtual é um tipo de simulação de como a imagem vai ficar na versão impressa. Normalmente uso um monitor externo para esse tipo de vídeo, mas decidi apostar no monitor do Precision 5000. A Dell garante que o monitor tem cobertura 100% do espaço de cor sRGB, então vamos ver como ele se sai nessa atividade. Para o vídeo também foi utilizado o microfone da workstation, mostrando também a qualidade do acessório. O vídeo vai ser postado sem edição, mostrando como as coisas aconteceram de forma real.
Para finalizar, gostaria de agradecer a Dell pela oportunidade de passar um tempo com essa máquina e ao pessoal do MeioBit por possibilitar essa parceria.
Source link