Quando recebi a missão de passar dois dias vivendo apenas às custas de bitcoins, o primeiro receio foi ter de fazer transações pela internet. Apesar de ter quase 30 anos, comporto-me como uma senhora de bengala que prefere pagar as contas no banco, enfrentando fila e evitando o caixa eletrônico para interagir com um ser humano.
A segunda preocupação foi descobrir onde encontrar as tais moedinhas para trocar por valiosos euros. No início, nem passou pela minha cabeça a possibilidade de não encontrar estabelecimentos comerciais em Berlim que aceitassem bitcoins e ter de passar dois dias dependendo da boa vontade de estranhos.
Filipe Rocha/Editoria de Arte/Folhapress | ||
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Leia mais (07/22/2014 – 02h00)