Nesta segunda-feira (10), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu que os voluntários podem receber a segunda dose da vacina de Oxford contra a Covid-19. O reforço da imunização deve ser aplicado entre quatro e seis semanas após o recebimento da primeira dose.
Outra novidade é a ampliação da idade máxima dos participantes dos testes, que saltou de 55 para 69 anos. A mudança aconteceu depois que o grupo anterior não apresentou nenhuma intercorrência grave. A idade mínima para participar da pesquisa é 18 anos.
Em julho, o resultado das duas primeiras fases de testes da imunização com a vacina de Oxford indicaram que a vacina parece ser segura e promissora, estimulando a produção de anticorpos e glóbulos brancos para combater infecções. A terceira etapa está em andamento, acontecendo em diversos países, entre eles o Brasil.
Criada pela instituição britânica em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, a vacina utiliza princípios semelhantes aos de vacinas contra a Mers (síndrome respiratória que tem como causa outro tipo de coronavírus) e o ebola. Ela destaca-se como uma das vacinas em estágio mais avançado no momento.
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