O mercado de computadores cresceu muito desde o início da pandemia, pois milhões de trabalhadores ao redor do mundo começaram a fazer jornadas de trabalho remoto. De acordo com informações da companhia de análise IDC, as vendas de desktops, notebooks e até máquinas de alto desempenho, aumentaram 3,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Durante o terceiro trimestre de 2021, já foram contabilizados 86,7 milhões de computadores vendidos ao redor do mundo — esse resultado marca o sexto trimestre seguido de crescimento no setor.
A média de vendas saltou de 265 milhões para 302 milhões em 2020. Neste ano, a IDC espera que sejam vendidas 340 milhões de unidades de PCs e que 2021 se torne o melhor ano para o setor desde 2012.
Vendas de PCs crescem, mas sofrem com fornecimento de peças
Apesar de parecer uma ótima notícia para as fabricantes, esse também é o primeiro trimestre com uma queda considerável na velocidade do crescimento desde o início da covid-19. E parte disso pode ser culpa das fornecedoras que estão sobrecarregadas e nem sempre conseguem entregar no prazo necessário, como as fabricantes de chips.
As três líderes em destaque são a Lenovo, HP e Dell, responsáveis por 22,8%, 20,3% e 17,5% do mercado, respectivamente.Fonte: IDC
Outro motivo para a desaceleração do mercado é a própria pandemia: no início, a covid-19 fez milhares de profissionais e estudantes ficarem em casa e, para isso, muitos precisaram comprar computadores. Milhares de empresas até forneceram máquinas e outros utensílios aos seus funcionários, mas, atualmente, a situação já está um pouco mais estabilizada.
“Depois de um ano de muitas compras impulsionadas pela mudança para o modelo remoto de trabalho e estudo, também houve uma desaceleração comparativa nos gastos com computadores, o que causou certo abrandamento no mercado de PCs dos EUA”, disse o analista sênior Neha Mahajan, da IDC.
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