Visitamos a Voyager, nova loja de RV que chegou a Curitiba

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Depois de abrir dois centros de entretenimento em São Paulo, sendo um dele dedicado ao estilo scape room, esta semana a Voyager inaugurou uma unidade em Curitiba, a primeira fora da maior cidade do país. Após receber um convite para conhecer a loja, gostaria de contar o que vi por lá, mas antes me permita explicar do que se trata o lugar.

Voyager Batel

Foto: Dori Prata

O que é?

Localizada no Pátio Batel, um suntuoso shopping localizado na capital paranaense, a loja possui 180m² onde podemos encontrar 15 experiências baseadas em realidade virtual, tanto single quanto multiplayer. Por lá é possível jogar versões de títulos famosos adaptados para a tecnologia, como Angry Birds e Superhot, além de outros grandes sucessos exclusivos do gênero, como Beat Saber e Job Simulator.

Embora houvesse duas plataformas de scape room equipadas com o HTC Vive, todas as outras contam com o Rift S, último modelo do Head Mounted Display fabricado pela Oculus e algo que chamou a minha atenção foi o poderio das máquinas disponíveis. Em todos os testes que realizei não consegui notar quedas na taxa de frames por segundos, o que poderia comprometer bastante a experiência.

A loja conta ainda com vários funcionários que estão disponíveis para tirar dúvidas ou explicar o funcionamento dos jogos e a lamentar, apenas o indisponibilidade do Escape The Lost Pyramid. O jogo se passa no universo Assassin’s Creed: Origins e nele até quatro pessoas precisam solucionar quebra-cabeças para fugir de um ambiente hostil. A promessa é de que o brinquedo começará a funcionar em breve na nova loja, mas fiquei na vontade de experimentar.

A filosofia da Voyager

Durante a vista eu também tive a oportunidade de trocar algumas palavras com Rodrigo Terra, COO do Voyager. Ele me explicou que um dos objetivo da loja é ajudar no processo de evangelização da realidade virtual, mostrando para as pessoas como a tecnologia pode ser divertida e que não há motivos para ficarmos com vergonha de jogar.

Segundo ele, ainda existe um certo receio por parte das pessoas em relação a como os outros os veem enquanto estão jogando algo em realidade virtual ou o que acontece dentro de centros como este. Uma das maneiras que eles encontraram para tentar diminuir isso foi permitindo que quem está do lado de fora possa enxergar o interior da loja, motivo para a sua fachada ser toda de vidro.

Outra função da Voyager é facilitar a troca de experiência entre público e desenvolvedores. Isso se deve ao fato desses centros de entretenimento pertencerem ao ARVORE, estúdio de desenvolvimento de jogos para realidade virtual e que de acordo com Terra, tem se beneficiado muito deste contato mais direto com os jogadores. Com alguns dos títulos presentes na loja tendo sido criado por eles, como o Y.U.K.I, os funcionários costumam realizar pesquisas com aqueles que o jogam e assim a empresa tem acesso a um constante programa de testes.

Já sobre o motivo para Curitiba ter sido escolhida como a primeira cidade fora de São Paulo a receber uma unidade do centro de entretenimento, quem explicou foi Ricardo Justus, CEO do Voyager:

Temos um plano de expansão do Voyager por todo Brasil e a escolha por Curitiba partiu do interesse do público local por realidade virtual, identificado em pesquisas que cruzam dados demográficos com informações de mídias sociais. Um dos nossos objetivos é popularizar as tecnologias imersivas no Brasil. No Voyager fazemos uma curadoria do que há de melhor em VR no mundo e convidamos os curitibanos a explorarem essas experiências mágicas, onde tudo é possível.

Foto: Divulgação

Os jogos e as experiências oferecidas

Com tantos jogos à disposição e sem muito tempo para me dedicar a eles, pedi para que o pessoal da loja me indicassem algumas experiências legais e o primeiro sugerido foi o Space Pirate Trainer. Com uma jogabilidade simples e intuitiva, no jogo devemos atirar em robôs que surgem na nossa frente em ondas. O game é uma boa maneira das pessoas se habituarem a realidade virtual, mas eu queria algo um pouco mais complexo.

Como vi uma máquina rodando o Rez Infinite e por ser uma grande fã desse jogo desde a época do Dreamcast, pedi para dar uma olhada nele e ali já comecei a gostar mais da brincadeira. No fundo esta versão funciona de maneira muito parecida com o original, mas os controles com sensores de movimentos e o próprio HMD ajudam muito a aumentar a imersão, com as músicas disponíveis continuando tão boas quanto me lembrava.

Porém, de todos o que havia na loja, o que chamou a minha atenção desde o início foram as estações de simulação de corrida. O pessoal disse que por ser uma experiência mais intensa que as demais, eles não as recomendam logo de cara, mas como um grande apaixonado por jogos de corrida, eu precisava lhe dar uma chance.

Foto: Divulgação

Rodando o Project Cars 2, o detalhe aqui é que além do próprio dispositivo de realidade virtual que nos permite olhar para qualquer direção apenas ao movermos a cabeça e do conjunto Driving Force G920 da Logitech, essas estações contam com cadeiras que reagem aos movimentos dos carros e até pequenas depressões na pistas fazem com que o assento se mova.

Após me acomodar no lugar, a pessoa que estava me ajudando sugeriu um carro mais lento e uma pista mais simples. Não sei exatamente qual era o modelo, mas se tratava de um monoposto e quando foi dada a largada, levei um susto com o movimento para trás que a cadeira fez. De fato, a sensação é de estarmos pilotando um carro de verdade e não demorou até que me sentisse totalmente imerso naquele mundo virtual.

Depois de algumas voltas (e um desempenho sofrível), pedi para dar uma olhada num carro de turismo e em outra pista. Optei pela bela Azure Coast e o rapaz que estava me ajudando indicou o possante Acura NSX GT3; foi aí que eu realmente entendi o poder daquela estação de simulação.

Com a cadeira dando um violento tranco cada vez que a marcha do carro era trocada, sou capaz de apostar que os meu batimentos cardíacos estavam numa frequência bem acima do normal e como fui no traçado mais longo da pista, aqueles minutos pareceram se tratar de uma (ótima) eternidade.

Pode parecer exagero, mas acredito que este é o tipo de experiência que todo fã de jogos de corrida deveria ter ao menos uma vez na vida e sai de lá pensando que a coisa que mais queria no mundo era ter um sistema daqueles na minha casa. mas pensando bem, isso acabaria com toda a minha produtividade e vida social, merecidamente.

Foto: Divulgação

Depois eu tive a oportunidade de testar o BattleWake, divertido jogo desenvolvido pela Survios e que ainda nem foi lançado. Nele controlamos um navio pirata e devemos enfrentar outras embarcações usando os sensores de movimento. Ele lembra o que temos no Sea of Thieves e por contar com um modo multiplayer, tem um enorme potencial para se se destacar no campo da realidade virtual.

Preços e horários

Chegava então ao fim a minha visita, com a sensação de que eu poderia passar o dia inteiro ali apenas jogando o Project Cars 2 e este é um detalhe interessante, já que após escolher quanto tempo você pretende ficar na Voyager, lá dentro poderá jogar o que quiser, quantas vezes quiser.

Eu também gostei de saber que não precisamos pagar por horas fechadas, com as opções disponíveis sendo as seguintes:

  • 15 minutos: R$19,90 (de segunda a quinta) e R$29,90 (de sexta a domingo)
  • 30 minutos: R$34,90 (de segunda a quinta) e R$49,90 (de sexta a domingo)
  • 60 minutos: R$59,90 (de segunda a quinta) e R$69,90 (de sexta a domingo)

A Voyager Batel está aberta de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingo, das 11h às 22h.

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