A plataforma de pagamentos do WhatsApp não está proibida de operar no Brasil, mas a liberação só deve acontecer depois que ela for devidamente regulamentada. Essa é a opinião do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que foi entrevistado pelo Correio Braziliense.
De acordo com o executivo, o serviço anunciado oficialmente na metade de junho deste ano — e posteriormente colocado em suspensão pelo órgão regulador — precisa comprovar que “é um arranjo competitivo e tem a proteção de dados necessária”.
Campos Neto reforçou que a liberação sem qualquer tipo de vistoria é inadequado até por causa da enorme base de usuários do mensageiro no país. De acordo com dados de 2018, são 120 milhões de pessoas com o app baixado e, portanto, clientes em potencial.
Falta pouco
O WhatsApp Pagamentos deve ser especialmente analisado em termos de segurança, que deve ser garantida tanto pela criptografia do mensageiro quanto pelo sistema de pagamentos do Facebook. Além disso, a possibilidade de ser um mecanismo competitivo também é levada em conta. Recentemente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) liberou a plataforma, o que significa que falta apenas a autorização do Banco Central.
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