As mulheres já sabem há séculos que existe algo especial na dinâmica de conversação delas quando estão em grupo. Com um perfil de rede social, o novo site chamado Women.com pretende ser o lugar onde as mulheres podem falar abertamente com as outras online, bem longe do sexo masculino. Agora é oficial: Twitter redefine feed e inclui posts de desconhecidos Women pretende ser o local onde mulheres podem conversar online (Foto: Reprodução/Women.com) A nova rede social é voltada exclusivamente para mulheres, reúne grupos em temas femininos e é fortemente baseada na premissa de que, quando as mulheres estão com outras em que confiam, ficam mais confortáveis e podem discutir e opinar sobre todos os assuntos de uma maneira que não o fazem quando estão misturadas aos homens em ambientes virtuais como o Facebook. Por que o Instagram para de funcionar e fecha quando tento postar uma foto? Veja no Fórum do TechTudo. Embora já existam diversos sites com foco no público feminino, o Women.com se diferencia por não ter nenhuma voz editorial para direcionar as conversas: tópicos são enviados por usuárias, tornando o site parecido com uma comunidade de fórum online, mais como um Reddit ou um Metafilter. saiba mais Facebook testa stickers em comentários; figurinha animada é sucesso no chat Conheça atalhos de teclado do Twitter e domine o feed do microblog Post falso no Facebook diz que rede social vai mostrar quem viu seu perfil Como marcar post do Facebook como favorito para ler depois no Chrome Como desativar alerta de visto no chat do Facebook e ficar invisível O serviço, porém, é mais rigoroso do que outros sites pelo fato de ser apenas para mulheres. Nele, os homens são proibidos de fazer o login para acessar o conteúdo. A exclusão de gênero é mantida até o momento graças ao fato do primeiro acesso ao site só ser possível por meio de um convite, algo que as usuárias levam a sério. Se for percebido que um homem aparentemente acessou o Women, sua conta será banida. No futuro, quando Women.com sair da fase beta, o grupo pretende verificar o gênero dos usuários com o Facebook Connect. Como nasceu o Women.com Por traz do Women.com está Susan Johnson, CEO e co-fundadora da startup Bootstrapped. A executiva afirma que pensou sobre o potencial para a criação de um lugar seguro e online onde as mulheres pudessem aprender umas com as outras e compartilhar as suas experiências e opiniões. Ela estava na faculdade quando teve a ideia e trabalhava no desenvolvimento do site “Savvy Girl”. Um lugar seguro para as mulheres conversarem sobre moda ou sobre o fato de que não podem dirigir na Arábia Saudita Susan Johnson A ideia voltou a ganhar força quando Johnson percebeu
que, mesmo em sites como Facebook e Pinterest, o tom da conversa entre
as mulheres ainda era afetado por estarem em ambientes mistos. A conversa é diferente quando é só entre mulheres. Quando um homem entra na conversa, o tom e a cadência é diferente”, diz ela. Em agosto de 2012, a CEO largou seu trabalho no Facebook para comprar o nome de domínio Women.com, que era anteriormente da NBC. No momento, Women.com tem uma interface bastante básica: há uma homepage principal e categorias diferentes, em que os temas são encaixados, como Saúde e Fitness, Família, Carreira, Relacionamentos, entre outros. A característica mais proeminente é a de que diariamente uma pergunta fica em destaque. O site tem vários assuntos, desde tópicos populares como se a mulher deve ou não usar o nome do seu marido, até política. Susan Johnson, criadora do Women.com (Foto: Reprodução/Facebook/SusanJohnson) Embora o leque de temas sendo abordados no Women.com possa parecer pequeno e pouco sério, Johnson diz que, em última instância, a própria conversa pode ser um poderoso catalisador para mudanças importantes. “O Twitter não começou dizendo que eles iam perturbar os governos. Facebook não surgiu dizendo que iria unir famílias distantes”, provoca. “A visão final é que o Women.com pode ser um lugar seguro para as mulheres criarem o seu próprio diálogo, seja sobre moda ou sobre o fato de que as mulheres na Arábia Saudita não podem dirigir. Veremos até onde vai essa conversa”, completou. Via TechCrunch