WWE 2k Battlegrounds toma nocaute DELE MESMO

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Califa das Tormentas, Mister Argentina e Ted Boy Marino são nomes desconhecidos de muitas pessoas, até porque o Telecath foi transmitido na televisão brasileira na década de 1960. Agora, Dwayne “The Rock” Johnson e Hulk Hogan, com certeza vocês já devem ter ouvido falar. O primeiro até faz algumas pontas como ator e, o segundo, sempre foi a marca da luta livre nos Estados Unidos.

Os amantes do WWE (World Wrestling Entertainment) são únicos. Transformaram a luta livre em entretenimento puro e religião. Por aqui não foi diferente, onde existe um nicho muito respeitado de apaixonados. Já faz um tempo que a 2K Sports desbrava por este caminho, mas sem sucesso.

Os últimos jogos feitos pela produtora não tiveram o resultado esperado. Muitos foram literalmente espancados pela crítica especializada. Foi pensando nisso que a empresa resolveu tirar um ano sabático para remodelar totalmente a série. Colocou de lado a série WWE 2K e resolveu se aventurar no gênero de forma diferente. Durante o período de reflexão surgiu WWE 2k Battlegrounds, que possui passos importantes para uma retomada do gênero.

Ao longo dos anos, diversos jogos de wrestling chegaram ao mercado. Muitos deles tentaram retratar o universo fictício criado por atletas que encenavam nos ringues. Munidos de fantasias, grandes atuações e shows pirotécnicos, os eventos eram pitorescos e engraçados ao mesmo tempo. Sempre levou os verdadeiros fãs ao delírio.

Repaginado

O título pode ser considerado um sucessor espiritual de WWE ALL STARS, que também trazia imagens cartunescas. Publicado pela THQ e desenvolvido pela THQ San Diego, para o PlayStation 3 e Xbox 360, o título caiu nas graças dos fãs de wrestling.

WWE 2k Battlegrounds retrata isto com êxito. Ao trazer personagens da vida real em gráficos cartunescos, a empresa deu vida ao que era encontrado nas transmissões. Só que jogar na resolução 4k, não foi uma experiência satisfatória. É possível notar a falta de polimento dos bonecos e principalmente do cenário. Em certos momentos tive a impressão de jogar um game em upscaling, ou seja, sem uma resolução nativa em 1440p.

O mesmo acontece com os cenários, retratados de forma alegre, com muitas cores e de forma vibrante. A continuação desta arte pode ser vista no modo carreira. A narrativa é suave, empolgante e com pitadas de humor. Me surpreendeu o fato dela estar retratada em um esquema de HQ. Toda a história é transmitida ao jogador por meio de quadrinhos.

Diversidade

Outro fator importante em Battlegrounds é que não faltam personagens. Na imagem abaixo dá pra conferir os que estão presentes no game e os que serão inseridos após o lançamento. Muitos deles são desbloqueáveis com a moeda existente no jogo, que pode ser adquirida de forma controversa: cumprindo desafios nos diversos modos de jogoou comprando créditos.

Por mais que a empresa diga que é possível adquirir todos os personagens de forma gratuita, prepare-se fpara o paywall. Você vai ter que jogar muitas horas caso queira desbloquear todos os personagens possíveis.

Mecânica de combate repetitiva

Por mais que a 2K Sports tenha caprichado nos diversos modos de jogo é triste saber que em diversos aspectos o título torna-se repetitivo. Além das mesmas animações e a falta de emoção no rosto personagens, a jogabilidade simples acabou sendo a grande pedra no sapato de um game que tinha tudo para conquistar os fãs.

Por se tratar de um jogo casual, o combate se limita a chutes, socos, golpes especiais e agarrões. Só que a variação no embate é pequena, trazendo a mesmice em praticamente todas as lutas. O bolo apresentado é maravilhoso, com artes e cenários muito bem feitos. Porém, o recheio é pesado e gorduroso, trazendo uma jogabilidade muito simples e pouco diversificada.

A inserção de fogo e raio na mão dos personagens, como movimentos especiais, transforma a realidade em fantasia e desmonta tudo o que foi construído ao longo dos anos. Sabemos que é uma brincadeira, mas seria melhor deixar as magias para os jogos de cRPG.

AI burra e online com problemas

Outro fator que ajuda na mesmice dos confrontos é o desbalanceamento dos personagens e a pouca inteligência artificial colocada neles. Mesmo no nível mais difícil, o jogo não traz um grande desafio por parte dos adversários. Em certos momentos, o lutador adversário fica parado sem demonstrar reação, parece que pedindo para apanhar.

Creio que um dos principais objetivos da empresa seria proporcionar uma boa experiência no modo multiplayer. Para quem acompanha o mundo da luta livre sabe que Tag Match e Royal Rumble são os modos que mais divertem os jogadores. O fato é que estes confrontos e o modo online possuem uma ligação direta. Só que o tiro saiu pela culatra, tanto no modo online.

Mesmo tendo uma boa conexão (100 mb download e 50 mb de upload) foi sofrido jogar pelos servidores. Quem já se aventurou em outros jogos da publisher sabe que este é um dos seus calcanhares de Aquiles. Principalmente se você morar no Brasil. É impossível jogar um game de luta se não existe um tempo de resposta hábil para realizar os comandos. O delay é significante e impossibilita qualquer tipo de diversão online.

Quem sabe na próxima

WWE 2k Battlegrounds tinha tudo para ser a retomada triunfal do gênero no mundo dos games. Mesmo trazendo diversos modos de jogo, dezenas de personagens e desbloqueáveis, peca na execução. Sim, ele diverte, mas por pouco tempo.

Com uma jogabilidade simples e pouco personificada, o fator replay diminui consideravelmente, deixando a diversão presente por poucas horas. Vamos torcer para que a 2K Sports aprenda com os erros desta edição para trazer um novo jogo, que caia definitivamente na graça dos apaixonados por luta livre.

NOTA: 70

“Tinha tudo para ser um Hulk Hogan, mas não passa de um Dustin Runnels”

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