Zelda, Superman e mais: relembre os dez piores jogos dos anos 90

Superman, Shaq Fu e Zelda estão entre alguns dos piores jogos lançados na década de 90. A época é lembrada pelos fãs como uma era de ouro, auge dos consoles Super Nintendo , Mega Drive, PlayStation 1 e Nintendo 64, com muitos games divertidos. Porém, não havia só títulos incríveis, já que algumas produtoras resolveram apostar no dinheiro e esqueceram da qualidade. Conheça ou relembre os que fizeram feio: Xbox One: confira os piores games lançados para o console Shaq Fu (Multiplataforma) Shaq Fu foi desenvolvido por diversas empresas, mas publicado pela Electronic Arts no Mega Drive, Super Nintendo, Game Gear e Game Boy. O título foi lançado primeiro em 1994 e causou alguma comoção, justamente por utilizar o jogador de basquete Shaquille O’Neal como personagem principal. Shaq Fu (Foto: Reprodução/VG Junk) Alguns fãs até gostaram da ideia de “Shaq” em um jogo de luta com criaturas interdimensionais. Porém, a jogabilidade não era muito boa – na verdade, não era nada empolgante. O que parece é que a produtora achou que bastaria o nome do jogador para ser um sucesso e esqueceu de caprichar nos controles. Superman (Nintendo 64) Não apenas um dos piores jogos do Nintendo 64, Superman é também um dos piores de todos os tempos. O título foi lançado em 1999 e produzido pela Titus Software, em parceria com a Warner Bros., dona dos direitos do personagem. A aventura prometia controlar o Superman, com todos seus poderes – incluindo voo –, em um ambiente 3D. Superman 64 (Foto: Reprodução/VG Junk) Porém, não chegou nem perto. O jogo era baseado no desenho animado do personagem, exibido na TV na mesma época. Os gráficos eram “bonitinhos”, mas a jogabilidade, completamente quebrada. Controlar o Superman era tarefa árdua e, em geral, as fases envolviam missões como passar dentro de arcos para completar trajetos – era raro combater vilões. Inexplicável. Kasumi Ninja (Jaguar) Kasumi Ninja é um jogo de luta produzido pela Atari e lançado em 1994 para o Jaguar, seu console da época. Com a premissa de gráficos “mais reais que o mundo real”, passou vergonha ao apresentar os modelos filmados, no estilo Mortal Kombat, mas com qualidade extremamente duvidosa. Kasumi Ninja (Foto: Reprodução/Retro Paradise) Era tão bizarro que os problemas iam além da jogabilidade. Havia personagens que atiravam fogo por baixo da saia e alguns até impossíveis de distinguir, de tão deformados e mal feitos. Bubsy 3D (PlayStation 1) Bubsy 3D é considerado o absoluto pior jogo do PlayStation One, o que as texturas mal feitas e incompletas já evidenciavam logo na primeira fase. O 3D era tão confuso que o jogador não sabia se chegaria no local certo quando pulava em plataformas. Qualquer comando no controle precisava ser dado com cautela, pois Bubsy era mal feito até o fim. Bubsy 3D (Foto: Reprodução/VG Junk) A “bomba” foi lançada em 1996, pela falecida Accolade . Ainda que este seja um game declaradamente ruim, Bubsy é uma marca famosa no mundo dos games, com bons títulos no currículo e apenas este manchando a imagem. Zelda: Link Faces of Evil Wand of Gamelon (CD-i) Estes são dois jogos da série Zelda que, na verdade, não pertencem à Nintendo . Zelda: Link Faces of Evil Wand of Gamelon foram produzidos pela Philips e lançados no console da marca, o CD-i, em 1993. A Nintendo escapou de levar a culpa, mas foi por pouco. Zelda: Link Faces of Evil (Foto: Reprodução/Zelda Dungeon) Na época, a Nintendo tinha uma parceria de fabricação com a Philips, o que gerou não apenas a existência do CD-i, mas também cedeu à companhia os direitos de utilizar algumas das marcas da Nintendo para os jogos próprios. Zelda: Link Faces of Evil Wand of Gamelon em nada lembram o clássico A Link do The Past ou nem mesmo o primeiro Zelda, já que têm animação ruim e controles mal programados. Action 52 (NES) Action 52 é um jogo obscuro lançado no Nintendinho, mas que ganhou status de cult pela premissa – reunir 52 games em um único cartucho. Na época, não era uma prática comum, e a ideia de comprar apenas o cartucho e ter 52 títulos disponíveis parecia muito boa. Action 52 (Foto: Reprodução/Hardcore 101 Gaming) O problema é que, dos 52 games presentes, nenhum era bom. Eram todos minigames muito simples e sem nenhuma profundidade, o que gerou frustração em quem comprou. Outro problema era o preço: US$ 200, na época em que jogos costumavam custar menos de US$ 50. A produtora Active Enterprises não durou muito depois de lançar Action 52 no mercado, em 1991. Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero (Multiplataforma) Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero foi lançado em 1997 pela Midway, com a promessa de ser o primeiro game não exclusivamente de luta da série. O personagem principal era Sub-Zero, que tinha a missão de desvendar segredos por trás de seu clã, o que o levava a conflitos contra personagens da saga. Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero (Foto: Reprodução/VG Junk) Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero não deu muito certo pois quis manter a mesma jogabilidade e estilo gráfico da série de luta, mas com ambientação totalmente diferente. O fracasso foi tão grande que a série “Mythologies”, que iria continuar com outros personagens, foi cancelada. Street Fighter 2010: The Final Fight (NES) Não se engane pelo título, este não é o Street Fighter que você conhece, e nem mesmo um game da série Final Fight. Street Fighter 2010: The Final Fight saiu para o Nintendinho em 1990 e tentou se aproveitar do nome da saga para vender bem e atrair os fãs. Apesar de tudo, a produção era da Capcom , a mesma do Street Fighter tradicional. Street Fighter 2010: The Final Fight (Foto: Reprodução/VG Junk) A decepção começava na história do game, que se passava no ano de 2010. Os jogadores controlavam o policial ciborgue Ken, que não é o mesmo Ken da saga Street Fighter. A jogabilidade era razoável, mas nada que chamasse a atenção. Contudo, é considerado um dos piores jogos da história por ter a premissa absurda. Seaman (Dreamcast) Único game da “geração 128 bits” na lista, Seaman foi um dos primeiros jogos lançados no Dreamcast, da Sega . Co-produzido pela própria empresa, o jogo saiu em 1999 apenas no Japão e depois chegou ao ocidente. Apesar de curioso, é bizarro até demais. Seaman (Foto: Reprodução/VG Junk) Seaman é o nome do protagonista, um peixe com rosto humano. O título vinha acompanhado de um acessório em formato de microfone, que permitia ao jogador falar com o peixe e interagir com suas ações. Fez até algum sucesso no Japão, mas não vingou no ocidente, já que não há variedade e nem desafio. Carmageddon 64 (Nintendo 64) Carmageddon pode ser considerada uma série com muitos fãs, mas até sagas populares podem ter momentos ruins – é o caso de Carmageddon 64. carmagdeddon Disponível no Nintendo 64 a partir de 1997 pela Stainless Games, o jogo era lento e com gráficos pouco trabalhados, mesmo para o nível do console, conhecido por não ter o mesmo poder do PSOne. Não fez muito sucesso e decepcionou os fãs. Qual o seu game de luta favorito?   Comente no Fórum do TechTudo!  saiba mais Melhores jogos de luta para smartphone e tablet Lista traz curiosidades e polêmicas dos jogos de luta Tekken
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