A compra do Buscapé pelo seu concorrente direto, o Zoom, foi autorizado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) segundo publicão no Diário Oficial da União de 16 de agosto de 2019. O pedido havia sido feito em maio desse ano e precisou do aval do governo para que a transação fosse finalizada.
Com a autorização, o Grupo Moisaco passa ser dono do Buscapé. A venda ainda envolve a compra total do GWHC, que controla o site Modait, e de uma participação na Innoventures, dona da Cuponeria e do Compara Online.
O Cade precisou avaliar a operação, pois havia a suspeita de um monopólio na área de compilações de preços online. Após avaliação do conselho da superintendência, o negócio foi aprovado sem restrições.
A avaliação considerou que mesmo com a união dos dois negócios, a concorrência será mantida, especialmente pelos varejistas, pelos marketplaces e pelos mecanismos de buscas na rede.
Compra do Buscapé não teve valor divulgado
A venda finaliza um período de dez anos da Nasper no comando dos negócios. Em 2009, a gigante de investimentos na internet adquiriu 91% do Buscapé por 342 milhões de dólares. Nos anos seguintes, o grupo conseguiu 100% do negócio.
No entanto, em 2018, o grupo sul-africano tentou vender a empresa. Do outro lado, o Zoom vem crescendo desde sua criação. Em 2011, o site foi lançado e se tornou um forte concorrente no mercado de compilação de preços.
Os valores da operação não foram divulgados. Com a junção das marcas, o Zoom aumenta as operações no Brasil. A projeção é de que se alcance um volume de vendas que ultrapasse R$ 5 bilhões, com mais de 2.000 varejistas participando.
A intenção do Grupo Mosaico é ampliar a sua presença tanto com os varejistas como com o público ainda em 2019.
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