Sobre "Roritas" e mulheres-objeto

No recente filme "Ela", o protagonista Theodore se divorcia e, desorientado, compra um sistema operacional, Samantha, para ajudá-lo a organizar a vida. Não demora para, no melhor clichê de comédia patrão-secretária, rolar um clima.
Muito papo de boteco foi alimentado pela possibilidade de relacionamento entre um ser humano e um produto tecnológico. Pouco, no entanto, foi dito sobre se possuir um ser consciente. Se transportados para "12 anos de Escravidão", os diálogos de Theodore e Samantha provocariam um razoável desconforto.
O filme de Spike Jonze não é o primeiro a mostrar uma relação entre uma pessoa e um objeto. Nem a descrever uma inteligência confortável na submissão. A computação e a cultura pop têm um longo histórico de agentes inteligentes, normalmente femininos, em papéis de suporte.
Leia mais (03/24/2014 – 03h30)

× Consulte-nos!