Um novo processo contra provedores de IPTV pirata foi aberto nos Estados Unidos, tendo como alvos duas empresas que comercializam o serviço a partir de um site que oferece um falso serviço de rede virtual privada (VPN). A ação é assinada por estúdios de Hollywood, em parceria com Netflix, Amazon e Apple, conforme relata o TorrentFreak nessa segunda-feira (6).
A queixa relacionada à violação de direitos autorais, apresentada em um tribunal da Califórnia, tem como réu o texano Dwayne Anthony Johnson, que seria o responsável pelos provedores piratas AllAcessTV (AATV) e Quality Restreams. Os autores alegam que ele comanda ainda uma extensa rede de revendedores de assinaturas.
Operando por meio de domínios vinculados a um suposto serviço de VPN, o AATV e o Quality Restreams oferecem um enorme catálogo de filmes e séries sob demanda, acessados a qualquer momento via celular, tablet, smart TV, box TV e computadores. Mais de 2,5 mil canais de TV ao vivo também são inclusos nos pacotes.
Os conteúdos vendidos ilegalmente podiam ser acessados via box TV, dispositivos móveis, PC e smart TV.Fonte: Shutterstock
Na ação, os serviços ilegais são acusados de possuir mais de 600 agentes de vendas, com treinamentos para novos revendedores. Além disso, as plataformas teriam um programa de recompensa para quem apresentasse novos assinantes.
Concorrência desleal
Vendendo assinaturas que custavam de US$ 10 a US$ 45 por mês (entre R$ 56 e R$256 mensais pela cotação atual), dependendo do pacote, os IPTVs piratas reuniam, em um só plano, conteúdos de várias plataformas. Apple TV+, HBO Max, Disney+, Peacock, Hulu, Netflix e Amazon Prime Video são algumas delas.
Alegando concorrência desleal, violação de direitos autorais e outros crimes, os gigantes do streaming e os estúdios de Hollywood estão exigindo indenização de US$ 150 mil (R$ 853 mil) por obra deliberadamente violada. A ação inclui também uma ordem de apreensão de todos os domínios envolvidos nas operações lideradas por Johnson.
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